O Instituto Nacional de Fotônica Aplicada à Biologia Celular foi criado a partir da associação do Instituto de Física Gleb Wataghin e do Instituto de Biologia da Unicamp, com o objetivo de institucionalizar as colaborações entre Física e Ciências Biomédicas e desenvolver estudos avançados em material biológico utilizando lasers de última geração e técnicas e equipamentos ópticos não lineares.
A decisão de implantar o laboratório sede no Instituto de Biologia da Unicamp se deu no sentido de aproximar as facilidades criadas do usuário final e também de dissociá-la do laboratório de Fotônica Aplicada à Biologia do IFGW, liderado pelo Dr. Carlos Lenz Cesar, que faz a prospecção de novas tecnologias. Estas tecnologias são a seguir repassadas para o INFABIC, onde o usuário encontra suporte para seus estudos.
O financiamento para a criação do INFABIC foi oriundo do consórcio CNPq/FAPESP para criação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.
O projeto submetido contou com pesquisadores de várias instituições nacionais, com mais de 30 pesquisadores e com 20 sup-projetos.
O projeto propõe implantar de forma integrada as seguintes técnicas biofotônicas:
- Microscopias confocais de varredura “single-photon”e “two-photons”;
- Geração de Segundo Harmônico (SHG) e Terceiro Harmônico (THG);
- Microespectrocopia e Microscopia Raman;
- Microscopia CARS ["Coherent AntiStokes Raman Scattering"];
- Microscopias baseadas no tempo de vida de fluorência (FLIM – “Fluorescence Lifetime Imaging Microscopy”);
- Interação e transferência de energia entre moléculas usando FRET ["Forster Resonant Energy Transfer"];
- FCS ["Fluorescence Corretation Spectroscopy"];
- O Retorno da fluorescência após photobleaching por FRAP ["Fluorescence Recover After Photonbleaching"];
- Técnincas de “Spinning Disk” serão utilizadas para observação de processos rápidos em tempo real.